quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.·Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso:Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Eu Vou Seguir - Marina Elali

Eu sei que os sonhos são pra sempre
Eu sei aqui no coração
Eu vou ser mais do que eu sou
Para cumprir as promessas que eu fiz
Porque eu sei que é assim
Que os meus sonhos dependem de mim

Eu vou tentar
Sempre
E acreditar que sou capaz
De levantar uma vez mais

Eu vou seguir
Sempre
Saber que ao menos eu tentei
E vou tentar mais uma vez
Eu vou seguir

Não sei se os dias são pra sempre
Guardei você no coração
Eu vou correndo atrás
Aprendi que nunca é demais
Vale a pena insistir
Minha guerra é encontrar minha paz

Eu vou tentar
Sempre
E acreditar que sou capaz
De levantar uma vez mais

Eu vou seguir
Sempre
Saber que ao menos eu tentei
E vou tentar mais uma vez
Eu vou seguir

Eu vou tentar
Sempre
E acreditar que sou capaz
De levantar uma vez mais

Eu vou seguir
Sempre
Saber que ao menos eu tentei
E vou tentar mais uma vez
Eu vou seguir

Eu vou tentar
Sempre
E acreditar que sou capaz
De levantar uma vez mais

Eu vou seguir
Acreditar que sou capaz
E levantar uma vez mais

Eu vou seguir
Eu vou
Eu vou
Eu vou

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Há momentos na vida


Há momentos na vida em que os ventos mudam e de repente nos vemos obrigados a tomar decisões.
Há momentos na vida que as noticias caem como água gelada em nossas cabeças.
Há momentos que todos os dias são iguais...
Há momentos que a vida nos propõe desafios…
Sim...
Desafios...
Algo aconteceu, algo imprevisível…
No meio deste tsunami que aguardo, preparo-me para uma guerra de forças, entre ventos fortes terei que enfrentar a pior das piores batalhas: Entre elas a maldade humana…
Com pena minha, este cantinho, não será postado com tanta
frequência, pois terei que concentrar toda a minha atenção e tempo para um dos maiores desafios que há muito espero.
Chegou o momento, o momento de voar
O momento de enfrentar e agarrar
Sorrindo
Momentos de sofrimento virão
Porém, o sacrifício valerá…

Há dias assim



Há dias assim
Há dias e dias.
Há dias em que olhamos para trás com a ternura num olho e o desencanto noutro.
Há dias em que não temos a certeza do que queremos.
Há dias em que temos a certeza do que não queremos.
Há dias em que o futuro passa por nós à velocidade da luz.
Há dias em que o passado se senta à nossa frente.
Há dias em que é simultaneamente cedo e tarde demais.
Há dias que, sendo iguais a tantos outros, são diferentes e únicos.
Há dias em que apanhamos uma gripe.
Há dias lixados.
Há dias em que se faz trinta anos.

Quando